Tenho ficado atenta aos sinais que o Universo tem mandado para que possa dar continuidade a um sonho; as vezes estes sinais chegam em forma de sites, notícias, pessoas, idéias...e de uma forma ou outra sempre sou Grata! minha área de formação e atuação profissional está interligada as plantas, flores, mas sinto que preciso ampliar conhecimentos, fazer novos encontros, resgatar talvez algo oculto no interior da minha alma... por isso os artigos que aqui veiculo me fazem mais próxima desta essência. Nada sei de solo, adubação, pragas, mas sinto que quero aprender, e fazer algo para compartilhar este aprendizado. Sei que me sinto extremamente feliz no meio de flores, ervas aromáticas, plantas medicinais, como se ali fosse a " minha praia". Por enquanto, caminho os caminhos que a vida me oferece, e entrego o amanhã ao Divino Arquiteto do Universo, que tudo sabe, e melhor do que eu, tem os planos ideais a serem realizados. Como o tempo DELE é diferente do meu, aceito e agradeço!
"...Muitas pessoas ficam surpreendidas ao encontrar verduras crescendo junto com as flores e as árvores de uma horta. Afinal, nossa cultura aprendeu a separar as plantas de um jardim daquelas que são próprias para uma horta. No entanto, apesar de poder aparentar visualmente uma grande confusão, é justamente esta união que cria o equilíbrio dinâmico tão procurado no cultivo das plantas. Pois, a multiplicidade dos ecossistemas naturais são garantidas na biodiversidade. Por exemplo, a fertilidade do solo depende dos ciclos de vida e morte das plantas, assim como da presença de insetos e animais responsáveis pelo esterco que irá estimular os seus microorganismos. As flores pequenas são as mais indicadas para uma horta. Como o Cosmos, a Zinnia, a Dália e as Margaridas. Além de trazer beleza, cor e alegria elas têm a capacidade de atrair insetos e pássaros. Já as flores grandes e perfumadas como as Rosas, a Gardênia e o Lírio Amarelo atraem poucos insetos. Aliás, o Gerânio expele os insetos, por isso costuma ser plantado nas jardineiras localizadas na frente das janelas das casas.
Plantas que geram benefícios mútuos são chamadas de plantas companheiras. Além de estimularem seu desenvolvimento, melhoram a qualidade do solo. Este companheirismo dá-se de várias formas - como apoio físico, sombras de densidades variadas, a troca e liberação de nutrientes e químicos, como hormônios estimulantes e repelentes que ainda são desconhecidos pela ciência.
Por exemplo, a alface e a cenoura são plantas companheiras, porque enquanto a alface mantém o solo úmido e fresco para a cenoura, esta gera um sombra rala e fresca para a alface.
A arte de combinar as diversas espécies plantas entre si exige paciência. Será preciso, ao longo do ano, saber observar as mudanças sutis que ocorrem nelas e no ambiente ao seu redor.
Cabe ressaltar que o próprio solo por si mesmo possui a capacidade de gerar esta diversidade necessária para a sua fertilidade. No entanto, este processo de regeneração e equilíbrio natural requer um tempo demasiado longo para as demandas de nossa sociedade de consumo imediato.
Mas se observarmos mais atentamente as diversas espécies que surgem espontaneamente num jardim, elas irão nos apontar as qualidades ambientais destes lugares e, portanto, indicarão para quais grupos ecológicos eles são mais apropriados.
Ervas daninhas, como o picão, a tiririca e tantas outras, surgem para restaurar as condições físicas e químicas de um solo degenerado, pois elas possuem raízes com um grande poder de estimular e liberar nutrientes no solo, além disso elas atraem insetos e lagartos que quando as consomem, produzem dejetos que transformam-se em bom adubo.
Trabalhando sob a ótica dos ecossistemas naturais as ervas daninhas também tem o seu lugar na rede de apoio mútuo que garante a sustentabilidade de um jardim. No entanto, cada erva daninha requer um tipo de manejo para que não cresça de modo ilimitado e domine o local".
http://www.vidadeclaraluz.com.br/
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